11 de nov. de 2012

Brasil Atual


Esta seção traz os mais recentes assuntos da nossa história, começando pelo processo de redemocratização do país e a queda do regime militar. Entre outros assuntos, temos um panorama crítico das questões que marcaram o país nestes quase últimos trinta anos. O movimento das Diretas Já, o impeachment do presidente Fernando Collor, o Plano Real e a chegada de Luís Inácio Lula da Silva à presidência são um dos principais destaques desta seção.
Por Rainer Sousa
Graduado em História
Equipe Brasil Escola

Idade Média

  • Idade Média

Idade Média (adj. medieval) é um período da história da Europaentre os séculos V e XV. É o período intermédio da divisão clássica da história ocidental em três períodos; a Antiguidade, Idade Média eIdade moderna. A Idade Média é ainda frequentemente dividida em dois ou três períodos.
Durante a Alta Idade Média verifica-se a continuidade dos processos de despovoamento, regressão urbana, e invasões bárbaras iniciadas durante a Antiguidade tardia. Os ocupantes bárbaros formam reinos apoiando-se nas estruturas do Império Romano do Ocidente. No século VII, o Norte de África e o Médio Oriente, parte do Império Oriental, tornam-se territórios islâmicos depois da conquista dos sucessores de Maomé. Embora tenha havido alterações significativas nas estruturas políticas e sociais, a rutura não foi tão acentuada como anteriormente defendida pelos historiadores, e a maior parte dos novos reinos incorporaram o maior número possível de instituições romanas já existentes. O cristianismo disseminou-se pela Europa ocidental e assistiu-se a um surto de edificação de novos espaços monásticos. Durante os séculos VII e VIII, os Francos, governados pela dinastia carolíngia, estabeleceram um império que dominou grande parte da Europa ocidental até o século IX, quando se desmoronaria perante as investidas de VikingsMagiares eSarracenos.
Durante a Baixa Idade Média, que teve início depois do ano 1000, verifica-se na Europa um aumento demográfico muito expressivo e um renascimento do comércio, à medida que inovações técnicas e agrícolas permitem uma maior produtividade de solos e colheitas. É ainda durante este período que se iniciam e consolidam as duas estruturas sociais que dominam a Europa até ao Renascimento: osenhorialismo – a organização de camponeses em aldeias que pagam renda e prestam vassalagem a um nobre – e o feudalismo — uma estrutura política em que cavaleiros e outros nobres de estatuto inferior prestam serviço militar aos seus senhores, recebendo como compensação uma propriedade senhorial o direito a cobrar impostos em determinado território. As cruzadas, anunciadas pela primeira vez em 1095, representam a tentativa da cristandade em recuperar dos muçulmanos o domínio sobre a Palestina, tendo chegado a estabelecer alguns estados cristãos no Médio Oriente. A vida cultural foi dominada pela escolástica e pela fundação de universidades, e a edificação das imponentes catedrais góticas foi uma das mais destacadas façanhas artísticas do seu tempo.
Os dois últimos séculos da Baixa Idade Média ficaram marcados por várias adversidades e catástrofes. A população foi dizimada por sucessivas carestias e pestes; só a Peste Negra foi responsável pela morte de um terço da população europeia entre 1347 e 1350. OGrande Cisma do Ocidente no seio da Igreja teve consequências profundas na sociedade e foi um dos fatores que esteve na origem de inúmeras guerras entre estados. Assistiu-se também a diversas guerras civis e revoltas populares dentro dos próprios reinos.

Réplica de um elmo.







Etimologia e periodização

A Idade Média é um dos três grandes períodos definidos pelo mais comum quadro de análise de história europeia: a Idade Antiga, ouAntiguidade, a Idade Média e a Era Moderna, que compreende as idades Moderna e Contemporânea.[2] O primeiro historiador a definir esta periodização tripartida foi Leonardo Bruni na sua História do Povo Florentino em 1442.[3] O mais antigo registo conhecido do termoIdade Média data de 1469, sendo grafado como media tempestas ou "tempos médios". Durante a sua introdução, foi comum a coexistência de várias variantes, como medium aevum, registada em 1604,[4] ou media scecula, registada em 1625. A periodização tripartida tornar-se-ia padrão depois da publicação em 1683 da obra História Universal Dividida nos Períodos Antigo, Medieval e Novoda autoria do historiador alemão Christoph Cellarius.[5]
A data consensual para o início da Idade Média é 476,[6] definida pela primeira vez por Bruni,[7] e que representa o ano em que é deposto o último imperador romano do Ocidente.[8] No contexto europeu, considera-se normalmente o fim da Idade Média no ano 1500,[9] embora não haja um consenso alargado sobre a data.[10] Dependendo do contexto, podem ser considerados como eventos de transição a primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas em 1492, a conquista de Constantinopla pelos Turcos em 1453, ou aReforma Protestante em 1517.[11] Por outro lado, os historiadores ingleses normalmente referem-se à Batalha de Bosworth em 1485como referência para o fim do período.[12] Em Espanha, é comum o recurso ao ano de 1516, aquando a morte do rei Fernando II de Aragão, ou o ano da morte da rainha Isabel I de Castela em 1504, ou ainda a conquista de Granada em 1492.[13]
Os historiadores de línguas românicas tendem a dividir a Idade Média em duas partes: um primeiro período, a Alta Idade Média e um segundo período, a Baixa Idade Média. Os historiadores anglo-saxónicos dividem normalmente a Idade Média em três segmentos: "Early Middle Ages", ou "idade média arcaica", definido entre 476 e o ano 1000"High Middle Ages", ou "alta idade média", entre o ano1000 e 1300; e "Late Middle Ages" ou "Idade média tardia" entre 1300 e 1453.[2] Os termos foram popularizados durante o início doséculo XX pelo historiador belga Henri Pirenne e pelo holandês Johan Huizinga. Durante todo o século XIX, a Idade Média era frequentemente referida como a "Idade das trevas",[14], mas com a criação de subdivisões o uso do termo ficou restrito ao período arcaico.[14]



Etimologia e periodização


A Idade Média é um dos três grandes períodos definidos pelo mais comum quadro de análise de história europeia: a Idade Antiga, ouAntiguidade, a Idade Média e a Era Moderna, que compreende as idades Moderna e Contemporânea.[2] O primeiro historiador a definir esta periodização tripartida foi Leonardo Bruni na sua História do Povo Florentino em 1442.[3] O mais antigo registo conhecido do termoIdade Média data de 1469, sendo grafado como media tempestas ou "tempos médios". Durante a sua introdução, foi comum a coexistência de várias variantes, como medium aevum, registada em 1604,[4] ou media scecula, registada em 1625. A periodização tripartida tornar-se-ia padrão depois da publicação em 1683 da obra História Universal Dividida nos Períodos Antigo, Medieval e Novoda autoria do historiador alemão Christoph Cellarius.[5]
A data consensual para o início da Idade Média é 476,[6] definida pela primeira vez por Bruni,[7] e que representa o ano em que é deposto o último imperador romano do Ocidente.[8] No contexto europeu, considera-se normalmente o fim da Idade Média no ano 1500,[9] embora não haja um consenso alargado sobre a data.[10] Dependendo do contexto, podem ser considerados como eventos de transição a primeira viagem de Cristóvão Colombo às Américas em 1492, a conquista de Constantinopla pelos Turcos em 1453, ou aReforma Protestante em 1517.[11] Por outro lado, os historiadores ingleses normalmente referem-se à Batalha de Bosworth em 1485como referência para o fim do período.[12] Em Espanha, é comum o recurso ao ano de 1516, aquando a morte do rei Fernando II de Aragão, ou o ano da morte da rainha Isabel I de Castela em 1504, ou ainda a conquista de Granada em 1492.[13]
Os historiadores de línguas românicas tendem a dividir a Idade Média em duas partes: um primeiro período, a Alta Idade Média e um segundo período, a Baixa Idade Média. Os historiadores anglo-saxónicos dividem normalmente a Idade Média em três segmentos: "Early Middle Ages", ou "idade média arcaica", definido entre 476 e o ano 1000"High Middle Ages", ou "alta idade média", entre o ano1000 e 1300; e "Late Middle Ages" ou "Idade média tardia" entre 1300 e 1453.[2] Os termos foram popularizados durante o início doséculo XX pelo historiador belga Henri Pirenne e pelo holandês Johan Huizinga. Durante todo o século XIX, a Idade Média era frequentemente referida como a "Idade das trevas",[14], mas com a criação de subdivisões o uso do termo ficou restrito ao período arcaico.[14]

Queda do Império Romano

Império Romano atingiu o seu apogeu e máxima extensão territorial durante o século II, mas durante os dois séculos seguintes verificar-se-ia o lento declínio do domínio territorial romano sobre os seus territórios.[15] A crise económica, reflectida na inflação, e instabilidade nas fronteiras motivada pela pressão de povos invasores, estiveram na origem da crise do terceiro século, períodos em que um vasto número de imperadores ascendia ao trono apenas para ser rapidamente substituído por novos usurpadores.[16] O orçamento militar aumentou constantemente ao longo de todo o terceiro século, sobretudo na sequência de uma nova guerra contra oImpério Sassânida, iniciada em meados do século. A necessidade de receitas levou à aplicação de uma sobretaxa fiscal e ao declínio em massa da classe média, proprietária de terrenos e unidades de produção, extinguindo-se assim o financiamento das estruturas administrativas de cada povoação.[17]
Estátua do fim do Império Romano, ilustrando os Quatro Tetrarcas, atualmente em Veneza.
No ano de 262, o imperador Diocleciano divide o império em duas metades, oriental eocidental, administradas separadamente. No entanto, os próprios cidadãos e administradores públicos não viam o seu império como dividido, e as promulgações legais e administrativas de uma parte eram consideradas válidas na outras.[18]Este sistema, que viria a ter dois co-imperadores seniores (augustos) e dois co-imperadores júniores (césares), viria a ser conhecido como tetrarquia.[18] Em 330, depois de um período de guerra civil, o imperador Constantino refunda a cidade de Bizâncio comoConstantinopla, a nova e renovada capital oriental.[19] As reformas de Diocleciano criaram uma administração pública forte, a reforma da cobrança de impostos, e o fortalecimento do exército, o que permitiu ganhar algum tempo mas não resolveu por completo os problemas que enfrentava: tributação excessiva, queda da taxa de natalidade e pressão fronteiriça.[20] Em meados do século IV, tornou-se constante a deflagração de guerras civis entre imperadores rivais, retirando forças das fronteiras e dando espaço à infiltração de bárbaros.[21]

Novas Idéias

Pessoal estou postando esta mensagem para ter a opinião de vocês.
Primeiramente agradeço por ter visitado meu Blogger  estou em dúvida,será que vocês podem me dar novas idéias para fazer outros blogues?

Estou esperando respostas.A melhor opinião vai ser atendida!


Agradecemos.


                                                                        Thalia Mendes Meireles


Os Persas


                                                                     Os Persas

  • O povo persa

A região de origem da civilização persa corresponde 
aproximadamente ao atual Irã,no Oriente Médio.

  • A pérsia
Os persas eram um povo nômade que,por volta de 2000 a.C.,se fixou em uma região montanhosa entre o golfo pérsico e o mar Cáspio.Essa região ficou conhecida como Pérsia.

Apesar do clima seco da região,os persas aproveitaram as poucas áreas férteis disponíveis e passaram a praticar a agricultura e o pastoreio.Plantavam principalmente trigo,cevada e hortaliças e criavam animais como bois,carneiros e cabritos.

Regiões de origem dos Persas e dos Medos
 O Irã na atualidadeA região de origem da civilização persa corresponde, aproximadamente,ao atual Irã.Esse país possui cerca de 1 650 000 km(uma área um pouco maior que a do estado do Amazonas).O idioma oficial do Irã é o persa, e a capital iraniana é a cidade de Teerã.De acordo com dados de 2006,a população do Irã é cerca de 70 milhões de habitantes,sendo que a maior parte é de etnia persa.  




  • Os vizinhos medos 
Vizinhos dos persas,os medos também chegaram á região ´por volta de 2000 a.C.Abandonando a vida nômade,eles se fixaram em uma área próxima aos montes Zagros e lá fundaram a cidade de Ecbátana.
Os medos eram organizados militarmente:tinham um exército forte,composto por batalhões de lanceiros,cavaleiros e arqueiros.

Os medos dominaram seus vizinhos persas por cerca de 1500 anos.Além de dever obediência aos reis medos,os persas tinham de lhes pagar pesados tributos.

  • Períodos da historia persa
2000 a.C a 559 a.C

Domínio medo
Os persas são dominados pelos medos,que ocupavam um território ao norte da Pérsia,e têm que lhes pagar tributos.

559 a.C a 479 a.C
Expansão do Império Persa
Sob liderança de Ciro,os persas conquistaram sua independência e começam sua conquistas territoriais. A expansão de seus domínios é rápida,e em poucos anos os persas constituem um poderoso império.No final do reinado de Dário I,por volta de 486 a.C, o império Persa atinge seu apogeu.

479 a.C a 330 a.C
Declínio do Império Persa
A época áurea do Império Persa também marca o inicio do seu declínio.A enorme extensão alcançada pelo império na época de Dário I e, também,a grande diversidade de povos conquistados acabam dificultando a administração e a cobrança de impostos.


  • O império persa
O Império persa foi um dos maiores da Antiguidade.seu domínios se estendiam desde a Índia até o mar mediterrâneo.


  • Os povos conquistados
Ciro foi o líder que conseguiu unificar as tribos persas e iniciar um período de vitórias militares.Em 559 a.C., os persas tornaram-se independentes dos medos, realizando grandes conquistas territoriais. Na época do governo de Dário I,neto de Ciro,os persas já haviam constituído um poderoso império,que se estendia do Egito até a Índia.

Para melhorar a cobrança de tributos dos povos conquistados e para favorecer o desenvolvimento econômico do império, os persas construíram uma rede de estradas interligava as diferentes províncias.Além da construção de estradas,os persas ainda criaram uma moeda única,o dárico,e padronizaram o sistema de pesos e medidas.

O correio persaPara administrar com mais eficiência seu vasto império,os persas criaram um grande sistema de transmissão de mensagens.Para esse sistema funcionar de modo eficiente,os persas construíram postos ao longo das estradas, onde havia cavalos e cavaleiros alimentados e descansados.[...]


  • A religião persa
Bons pensamentos,boas palavras,boas ações:a essência da religião persa.

  • A criação do universo
Um dos mais importantes legados culturais persas foi sua religião,conhecida como o zoroastrismo.Baseada em uma crença que se aproximava do monoteísmo,a religião persa acabou influenciando as três principais religiões monoteístas da atualidade:judaísmo,cristianismo e islamismo.

O zoroastrismo foi fundados,por volta de 600 a.C., por um homem chamado Zaratustra(ou Zoroastro,para os gregos).De acordo com essa religiao,existia,um Deus supremo,Ahura Mazda, e seu irmão gêmeo e opositor,Ahriman.

Veja um vídeo do império persa:





10 de nov. de 2012

Grécia Antiga

Grécia Antiga é o termo geralmente usado para descrever o mundo grego e áreas próximas (tais como ChipreAnatólia, sul da Itália, da França e costa do mar Egeu, além de assentamentos gregos no litoral de outros países, como o Egito). Tradicionalmente, a Grécia Antiga abrange desde 1 100 a.C. (período posterior à invasão dórica) até à dominação romana em 146 a.C., contudo deve-se lembrar que a história da Grécia inicia-se desde o período paleolítico, perpassando a Idade do Bronze com as civilizações cicládica (3000-2 000 a.C.), minoica(3000-1 400 a.C.) e micênica (1600-1 200 a.C.); alguns autores utilizam de outro período, o período pré-homérico (2000-1 200 a.C.), para incorporar mais um trecho histórico a Grécia Antiga.[1]
Os antigos gregos autodenominavam-se helenos, e a seu país chamavam Hélade, nunca tendo chamado a si mesmos de gregos nem à sua civilização Grécia, pois ambas essas palavras são latinas, tendo sido-lhes atribuídas pelos romanos.[2] O país homônimo hoje existente (ver República Helênica) descende diretamente desta, muito embora, como já dito acima, o termo Grécia Antiga abrange demais locais.

Situada na porção sul da península Balcânica, o território da Grécia continental caracteriza-se pelo seu relevo montanhoso; 80% da Grécia é formada por montanhas.[3] A cordilheira dominante é a dos montes Pindo que separa a costa oriental, banhada pelo mar Egeu, da costa ocidental, banhada pelos mares Jônico e Adriático.
A Grécia Setentrional dividia-se em TessáliaAcarnânia e Épiro; a Grécia Central em FócidaEtóliaBeócia (região de Tebas) e Ática (logradouro de Atenas); o Peloponeso (Grécia peninsular) e m Acaia (região de Olímpia), Arcádia (logradouro de ArgosTirinto e Micenas), Messênia (terra de Pilos) e Lacônia (região de Esparta). Entre a Grécia peninsular e continental ha o istmo de Corinto (terra de Corinto e Mégara), estreita faixa litorânea, e o golfo de Corinto.[2]
No mar Egeu encontram-se várias ilhas que formam diversos arquipélagosEspóradesCícladesDodecaneso (Dhodhekánisos, "doze ilhas"), Jônicas e a ilha de Creta; todo o litoral egeu da Anatólia e o sul da Itália (Magna Grécia) também fazem parte da geografia grega.[2]

Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcânica em diversas ondas, no início do milênio II a.C.aqueus,jônicoseólios e dóricos.[2] As populações invasoras são em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organização de clãs fundamentava-se, na crença de que descendiam do herói Heleno, filho de Deucalião e Pirra.[4]
 
 
 
 
 
 
 
Heleno
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Doro
 
 
 
 
Xuto
 
 
 
Éolo
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aqueu
 
 
Ion
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
dórios
 
aqueus
 
 
jônios
 
eólios

[editar]Períodos

  • Homérico ou Idade Média Grega (1100-800 a.C.) — período marcado pela ruralização, ausência de escrita e formação dosgenos; período da criação das obras de HomeroIlíada e Odisseia.[2]
  • Arcaico (800-500 a.C.) — Há a formação da pólis, a colonização grega, o aparecimento do alfabeto fonético além de progresso econômico com a expansão da divisão do trabalho, do comércio e da indústria.[6][7]

Civilização minoica

No final do milênio III a.C., várias localidades na ilha desenvolveram-se em centros de comércio etrabalho manual, devido a introdução do torno na cerâmica e na metalurgia de bronze, a qual se acrescenta um aumento da população (densamente povoada), especialmente no centro-oeste.[12]Além disso, o estanho da península Ibérica e Gália, assim como o comércio com a Sicília e mar Adriático começaram a frear o comércio oriental. No âmbito da agricultura , é conhecido através das escavações que quase todas as espécies conhecidas de cereais e leguminosas são cultivados e todos os produtos agrícolas ainda hoje conhecidos como o vinho e uvas,[16] óleo e azeitonas, já ocorriam nessa época.[17] O uso da tração animal na agricultura é introduzida.[18]Como resultado do comércio com o Egeu e Mediterrâneo, no Minoano Antigo, os minoicos viveram uma transição de uma economia agrícola para adentrar noutras economias, o resultado do comércio marítimo com outras regiões do Egeu e Mediterrâneo Ocidental.[12] Com a utilização de metais, houve o aumento das transações com os países produtores: os minoicos procuravam cobre doChipreouro do Egitoprata e obsidiana das Cíclades.[13] Os portos estavam crescendo tornando-se grandes centros sob influência do aumento das atividades comerciais com a Ásia Menor, sendo que a parte oriental da ilha mostra a preponderância do período.[14] Centros na parte oriental (Vasiliki eMalia) começam a notabilizar-se e sua influência irradia-se ao longo da ilha dando origem a novos centros; aldeias e pequenas cidades tornaram-se abundantes e as fazendas isoladas são raras.[15]A civilização minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta e floresceu de aproximadamente do século XXX ao XV a.C.[10] O termo "minoico" foi cunhado por Arthur Evans, seu redescobridor, e deriva do nome do rei mítico "Minos".[11] Arthur Evans e Nicolaos Platon, importantes arqueólogos minoicos, desenvolveram dois tipos de periodização para a civilização: Evans se baseou nos estilos de cerãmica produzidos criando assim três períodos, o Minoano Antigo, o Médio e o Recente; Platon baseou-se no desenvolvimento dos palácios minoicos o que gerou os períodos pré-palaciano, protopalaciano, neopalaciano e pós-palaciano.
Com o tempo o poder dos centros orientais começa a eclipsar, sendo estes substituídos pelo ascendente poderio dos centros interioranos e ocidentais. Isto ocorreu, principalmente, por distúrbios políticos na Ásia (invasão cassita na Babilôniaexpansão hitita e invasão hicsa no Egito) que enfraqueceram o mercado oriental, motivando um maior contato com a Grécia con.Este período (séculos XVII e XVI a.C.MM III/neopalaciano) representa o apogeu da civilização minoica.[26] Os centros administrativos controlavam extensos territórios, fruto da melhoria e desenvolvimento das comunicações terrestres e marítimas, mediante a construção de estradas e portos, e de navios mercantes que navegavam com produções artísticas e agrícolas, que eram trocadas por matérias-primas.[20] Entre 1700 e 1 450 a.C., a monarquia de Cnossos deteve a supremacia da ilha. Essa monarquia, apoiada, pela elite mercantil surgida em decorrência do intenso comércio, criou um imperio comercial marítimo, a talassocracia.[33][34] Após cerca de 1 700 a.C., a cultura material do continente grego alcançou um novo nível, devido a influência minoica.[35] Importações de cerâmicas do EgitoSíriaBiblos e Ugarit demonstram ligações entre Creta e esses países.[36] Os hieróglifos egípcios serviram de modelo para a escrita pictográfica minoica, a partir da qual os famosos sistemas de escrita Linear A e B mais tarde desenvolveram-se.[37]No final do período MMII (1750 - 1 700 a.C.), houve uma grande perturbação em Creta, provavelmente um terremoto,[23] ou possivelmente uma invasão da Anatólia.[24] A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do templo de Anemospilia pelo arqueólogo Sakelarakis, no qual foram encontrados os corpos de três pessoas (uma delas vítima de um sacrifício humano) que foram surpreendidas pelo desabamento do templo.[25] Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso.[26] Os palácios de CnossosFestosMalia e Zakros foram destruídos.[27] Mas, com o início do período neopalaciano, a população voltou a crescer,[28][29] os palácios foram reconstruídos em larga escala[30] (no entanto, menores que os anteriores[31]) e novos assentamentos foram construídos por toda a ilha, especialmente grandes propriedades rurais.[32]Em torno de 2 000 a.C. foram construídos os primeiros palácios minoicos (CnossosMalia eFestos),[12] sendo estes a principal mudança do minoano médio.[19] Como resultado, houve a centralização do poder em alguns centros, o que impulsionou o desenvolvimento econômico e social. Estes centros foram erigidos nas planícies mais férteis da ilha, permitindo que seus proprietários acumulassem riquezas, especialmente agrícolas, como evidenciados pelos grandes armazéns para produtos agrícolas encontrados nos palácios. O sistema social era provavelmente teocrático, sendo o rei de cada palácio o chefe supremo oficial e religioso.[20] A realização de trabalhos importantes são indícios de que os minoicos tinham uma divisão bem sucedida do trabalho, e tinham uma grande quantidade deles. Um sistema burocrático e a necessidade de melhor controle de entrada e saída de mercadorias, além de uma possível economia baseada em um sistema escravista, formaram as bases sólidas para esta civilização.[21]
Em torno de 1 450 a.C., a civilização minoica experimentou uma reviravolta, devido a uma catástrofe natural, possivelmente um terremoto. Outra erupção do vulcão Thera tem sido associada a esta queda, mas a datação e implicações permanecem controversas. Vários palácios importantes em locais como MaliaTalyssosFestosHagia Triada bem como os alojamentos de Cnossos foram destruídos. Durante o MRIIIB a ilha foi invadida pelos aqueus da civilização micênica.[30] Os sítios dos palácios minoicos foram ocupados pelos micênicos em torno de 1 420 a.C.[44] (1 375 a.C. de acordo com outras fontes[35]).A erupção do vulcão Thera (atual Santorini) foi implacável para o rumo de Creta.[38] A erupção foi datada como tendo ocorrido entre 1639 e 1 616 a.C., por meio de datação por radiocarbono;[39] em 1 628 a.C. por dendrocronologia;[40] e entre 1530 - 1 500 a.C. pelaarqueologia.[41] O leste da ilha foi alcançado por nuvens e chuva de cinzas que possivelmente alastraram gases nocivos que intoxicaram muitos seres vivos, além de terem causado mudanças climáticas e tsunamis, o que possivelmente fez com que Creta se tornasse polo de refugiados provenientes das Cíclades, o que minou, juntamente com os cataclismos naturais prévios, a estabilidade da ilha.[42] Além disso, a destruição do assentamento minoico em Thera (conhecido como Akrotiri) poderia ter impactado, mesmo que indiretamente, o comércio minoico com o norte.[43] Em torno de 1 550 a.C., um novo abalo sísmico consecutivo às catástrofes do Santorini, destruiu outra vez os palácios minoicos, no entanto, estes foram novamente reconstruídos e foram feitos ainda maiores do que os anteriores.[35][30]

[editar]Civilização micênica

Os micênicos já falavam grego. Não tinham uma unidade política, existindo vários reinos micénicos. À semelhança dos minoicos, o centro político encontrava-se no palácio, cujas paredes também estavam decoradas com afrescos[carece de fontes].Os minoicos viriam a influenciar a história da Grécia através dos micênicos, que adoptam aspectos da cultura minoica. O nome "micénico" foi criado por Heinrich Schliemann com base nos estudos que fez no sítio de Micenas, no nordeste do Peloponeso, onde outrora se erguia um grande palácio e uma das principais cidades além de TirintoTebas e Esparta. Julga-se que os micênicos se chamariam a si próprios aqueus. De acordo com vários historiadores, os micênios eram chamados de Ahhiyawa pelos hititas.[45] A sua civilização floresceu entre 1600 e 1 200 a.C.
Para além de praticarem o comércio, os micênicos eram amantes da guerra e da caça. Por volta de1 400 a.C. os micênicos teriam ocupado Cnossos, centro da cultura minoica.
Por volta de 1 250 a.C. o mundo micénico entra em declínio, o que estaria relacionado com a decadência do reino hitita no Oriente Próximo[carece de fontes], que teria provocado a queda das rotas comerciais. Sua decadência envolveu também guerras internas[carece de fontes]. É provável que a destruição da cidade de Troia, facto que se teria verificado entre 1230 e 1 180 a.C., possa estar relacionado com o relato literário de Homero na Ilíada, escrita séculos depois.

[editar]Idade das Trevas

Dá-se o nome de Idade das Trevas ao período que se seguiu ao fim da civilização micénica e que se situa entre 1100 e 800 a.C.Durante este período perdeu-se o conhecimento da escrita, que só seria readquirido no século VIII a.C.. Os objectos de luxo produzidos durante a era micénica não são mais fabricados neste período. A designação atribuída ao período encontra-se relacionada não apenas com a decadência civilizacional, mas també com as escassas fontes para o conhecimento da época.
Outro dos fenómenos que se verificou durante este período foi o da diminuição populacional, não sendo conhecidas as razões exactas que o possam explicar. Para além disso, as populações também se movimentam, abandonando antigos povoados para se fixarem em locais que ofereciam melhores condições de segurança.

[editar]Período Arcaico


Com a recuperação econômica após o interlúdio dórico, a população grega cresceu além da capacidade de produção das terrascultiváveis[carece de fontes]. Diante desse desequilíbrio, e procurando garantir melhores condições de vida, alguns grupos teriam se destacado, passando a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. Esses grupos acumularam riqueza, poder e propriedade como resultado da divisão desigual das terras do ghené, considerando-se os melhores — aristoi, em grego. Assim, foram diferenciando-se da maioria da população e dissolvendo a vida comunitária do ghené. Essas transformações sociais estavam na origem da formação da pólis, a cidade grega. A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expansão, firmandocolônias em várias regiões, como Sicília e sul da Itália, no sul da França, na costa da Península Ibérica, no norte de África e nas costas do mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C. fundaram aí novas cidades, as colônias, as quais chamavam de apoíkias—; palavra que pode ser traduzida por nova casa.A origem das cidades gregas remonta à própria organização dos invasores, especialmente dos aqueus, que se agrupavam nos chamados ghené (ghenos, no singular). Os ghené eram essencialmente comunidades tribais que cultuavam seus deuses na acrópole (local elevado). A vida econômica dessas grandes famílias era, a princípio, baseada em laços de parentesco e cooperação social. A terra, a colheita e o rebanho pertenciam à comunidade. Havia uma liderança política na figura do pater, um membro mais velho e respeitado. Diversos ghené agrupavam-se em fratarias, e diversas fratarias em tribos.
São muitas as causas apontadas pelos historiadores para explicar essa expansão colonizadora grega. Grande parte dessas causas relaciona-se a questões sociais originadas por problemas de posse de terra e dificuldades na agricultura[carece de fontes].
As melhores terras eram dominadas por famílias ricas (os aristoi, também conhecidos por eupátridas - bem nascidos). A maioria dos camponeses (georgoi) cultivava solos pobres cuja produção de alimentos era insuficiente para atender às necessidades de uma população em crescimento. Uma terceira classe, que não possuía terras, dedicar-se-íam, mais tarde, ao comércio; eram chamados dethetas, marginais. Para fugir à miséria, muitos gregos migravam em busca de terras para plantar e de melhores condições de vida, fundando novas cidades. Assim, no primeiro momento, a principal atividade econômica das colônias gregas foi a agricultura. Posteriormente, muitas colônias transformaram-se em centros comerciais, dispondo de portos estratégicos para as rotas de navegação.
A Hélade começa a dominar lingüística e culturalmente uma área maior do que o limite geográfico da Grécia. As colônias não eram controladas politicamente pelas cidades que as fundavam, apesar de manterem vínculos religiosos e comerciais com aquelas. Predominava entre os gregos sempre a organização de comunidades independentes, e a cidade (cada uma desenvolveu seu próprio sistema de governoleiscalendário e moeda) tornou-se a unidade básica do governo grego.

[editar]Consequências da As evidências arquelógicas indicam que o padrão de vida na Grécia melhorou acentuadamente (o tamanho médio das área do primeiro andar de residências encontradas por arqueólogos aumentou 5 vezes, de 55 metros quadrados para 230 metros quadrados); a expectativa de vida e a estatura média também mostram evidências de melhoria.[46] A população aumentou de 600.000 no século VIII a.C. para em torno de 9 milhões, no IV a.C.[47]. E tudo isso fez com que no século IV, a Grécia já possuísse a economia mais avançada do mundo e com um nível de desenvolvimento extremamente raro para uma economia pré-industrial, estando em vantagem em alguns pontos se comparada com as economias mais avançadas antes da Revolução Industrial, os países baixos do século XVII e a Inglaterra do século XVIII.[48] Apesar disso, houve concentração fundiária, em algumas cidades essa concentração levou a revoltas e tiranias, em outras a aristocracia manteve o controle graças a legisladores inclementes. Outras cidades permaneceram relativamente igualitárias na distribuição das terras, em Atenas é estimado que entre 7,5-9% dos cidadãos, o grupo abastado, fossem proprietários de 30-35% de todas as terras, e 20% dos cidadãos tinham pouca ou nenhuma terra e os restantes 70-75% dos cidadãos eram proprietários de 60-65% das terras[48], uma distribuição com índice Gini menor do que a renda dos EUA hoje e comparável à distribuição de renda de Portugal.Socialmente, a colonização do mar Mediterrâneo pelos gregos resultou no desenvolvimento de uma classe rica formada por mercadores (o comércio internacional desenvolvera-se a partir de então) e de uma grande classe média de trabalhadores assalariados, artesãos e armadores. Culturalmente, os gregos realizaram intercâmbios com outros povos.Na economia, a indústria naval se desenvolveu, obviamente, passando a consumir crescente quantidade de madeira das florestas gregas.

[editar]Período Clássico

O Período Clássico estende-se entre 500 e 338 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas Pólis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas).
Ao nível externo verifica-se a ascensão do Império Aquemênida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império Aquemênida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da Ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os jónios são derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reacção persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.).
Em 490 a.C. a Ática é invadida pelas forças persas de Dario I, que já tinham passado por Erétria, destruindo esta cidade. O encontro entre atenienses e persas ocorre em Maratona, saldando-se na vitória dos atenienses, apesar de estarem em desvantagem numérica.
Dario prepara a desforra, mas falece em 485 a.C., deixando a tarefa ao seu filho Xerxes I que invadiu a Grécia em 480 a.C. Perante a invasão, os gregos decidem esquecer as diferenças entre si e estabelecem uma aliança composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das operações militares por terra e pelo mar. As forças espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal não impede a invasão da Ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a população da Ática para Salamina e sob a direcção desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os Persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Platéias. A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 478 a.C. é vencida em Mícale.